"Senhor Paulo Moura:
Tenho estado a assistir, desde o pretérito dia 27 de Abril, a uma sequência de mensagens electrónicas algo confusas (é robalo? é tibornada? é a sete? é a catorze? é à beira rio? é pró campo? é muita gente? somos poucos?)...
Não querendo imiscuir-me no assunto e seguindo a máxima "deixós poisar", pois então aqui estou a dizer presente.
Não posso deixar de assinalar a sua meritória preocupação com o que a malta vai mastigar (é robalo?... é tibornada?... é tibornada?... é robalo?... Meu Deus! Faço um referendo?... não, eles que decidam!).
No entanto, devo alertá-lo para as consequências imprevisíveis que o desleixo relativamente ao que se há-de beber (trotil?) pode trazer.
A título de exemplo, e para o senhor ver o estado a que a coisa chegou o ano passado, o Zé Couto, em acto de desespero, passou a acompanhar a tibornada com água do luso, sujeito a uma paragem de digestão; eu, pondo em risco a minha saúde e o futuro dos meus filhos, arrisquei beber 3 ou 4 copos daquele "vinho da casa", o qual ainda hoje estou para saber se não me fez mal; o Carlos Carvalho foi obrigado a ingerir cerveja da concorrência o que, como compreenderá é inadmissível.... resumindo, pois não quero maçá-lo mais, uma desgraça completa.
Assim, rogo-lhe por tudo o que lhe é de mais sagrado, investigue a qualidade do líquido, e caso a coisa lhe cheire ao azedo, tome medidas, reclame, adjudique, avise (poderemos eventualmente fazer renascer o culto do velho palhinhas).
Enfim... faça alguma coisa, que é para isso que a gente lhe paga.
Sempre a considerá-lo.
Carlos Contente"
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