quinta-feira, dezembro 30, 2010

Colegas do Minho, «haveis de ir a Viana»

Mensagem do nosso professor José Veiga Torres, que o extraordinário Maia nos reencaminhou:

Encontro de antigos alunos vianenses da FEUC

"Estimados antigos alunos da FEUC
Provavelmente alguns me conhecem ou talvez tenham sido meus alunos.
Fui Presidente do Directivo, do Pedagógico e do Científico da FEUC, e leccionei ali de 1975 a 2000, ano em que jubilei. Sou vianense de alma e coração e pertenço à FEUC. Por pensar que seria bom reunir os antigos alunos do Alto Minho, bom para eles e bom para a Faculdade, encontrei o melhor acolhimento para a ideia, por parte da actual direcção da Faculdade, particularmente do Doutor José Reis, que ainda conheci como aluno. Por essa razão me dirijo a vós, a ver se encontro eco. A Faculdade disporá de um professor para uma palestra interessante e seguir-se-ia um almoço de confraternização. Talvez fosse boa data o fim de semana, Sábado, dia 26 de Fevereiro. Seria necessário que alguém se oferecesse para apoio logístico em Viana. O Dr. Armando Sobreiro dispôs-se a ajudar, até porque tem boas relações na cidade. Também farei o possível, mas tenho o inconveniente de não residir habitualmente em Viana.
Haja reacções positivas.
Um muito BOM NATAL
José Veiga Torres"

Fica a divulgação... para os sortudos que, como o nosso Maia, são "minhotos de alma e coração".

sábado, dezembro 25, 2010

Um texto genial de um humorista sobre o ateísmo

Um excerto:

"Desde o início da história, que é marcado pelo início da escrita pelos Sumérios há cerca de seis mil anos, os historiadores catalogaram mais de 3.700 seres sobrenaturais, dos quais 2.870 podem ser considerados divindades. Sendo assim, da próxima vez que alguém me disser que acredita em Deus, direi «Qual? Zeus? Hades? Júpiter? Marte? Odin? Krishna? Vishnu? Rá?…» E se me responderem «Só Deus. Eu acredito no Deus Uno», eu assinalarei que esse alguém é quase tão ateu como eu. Eu não acredito em 2.870 deuses e ele não acredita em 2.869."

Nada como o humor inteligente para abordar um tema bem sério.
Sois todos bem vindos ao meu blog «Persuacção» para lerdes o texto completo.

domingo, novembro 28, 2010

A Filosofia e a Gestão - uma aula da Dra. Ana Andrade

A jornalista Joana Pereira, da revista «Exame», colocou algumas perguntas à Dra. Ana Andrade, professora de Pensamento Crítico da Universidade Católica do Porto. Quando li as respostas, achei logo que não seriam publicadas na íntegra na revista «Exame». E isso confirmou-se, pois só foram usados pequenos excertos no artigo. E logo na altura combinámos que eu publicaria as respostas dela:

Que contributos pode ter a Filosofia na Gestão? Normalmente, vende-se a ideia de que a Filosofia não tem aplicabilidade prática… Que pontes existem entre estas duas disciplinas?
Na verdade, a Filosofia contemporânea é vulgarmente encarada como algo que pertence ao reduto de um núcleo de iluminados, fechados numa qualquer torre de marfim do conhecimento, que discutem entre si (ou, no limite, consigo próprios) e escrevem, uns para os outros, máximas, aforismos e teorias crípticas que mais ninguém se preocupa em perceber. De resto, chego a pensar que se caiu no extremo de considerar que quanto mais indecifrável for uma teoria filosófica mais complexa e, consequentemente, mais respeitada ela se torna.
Mas nem sempre foi assim: basta pensar em Sócrates, que passava os seus dias na ágora, a discutir com os cidadãos de Atenas grandes questões filosóficas; ou mesmo em Marx, cuja filosofia económica e política indicava um caminho a seguir. E ambos (com um iato de vinte e quatro séculos) pretendiam que as suas ideias fossem usadas, enquanto modo de vida.
Quanto a mim, ou a Filosofia e os que a fazem descem da tal torre de marfim e fazem Filosofia para seres humanos, enquanto seres humanos que são, ou esta será uma área do saber que, como dizem os mais pessimistas, estará condenada a não ser reconhecida para além de um restrito circuito académico que se alimenta a si mesmo de uma verborreia abstracta, sem qualquer aplicabilidade.
Felizmente, e a partir da década de 1980, a Filosofia começa a ressurgir enquanto prática e, nos primeiros anos do século XXI, são inúmeras as obras, escritas por filósofos para não-filósofos, que constituem grandes sucessos de vendas, o que vem demonstrar que as pessoas estão a fazer as pazes com um saber que se distanciou delas mas que soube reformular-se (num processo nunca concluído), para voltar a elas. Como diz Rowland Smith, autor de Pequeno Almoço com Sócrates (Lua de Papel, 2010, ISBN 9789892309699, 224 pp. ), “é preciso voltar a estabelecer ligação entre a filosofia e temas como a vida, a morte, o sexo e o amor. Esse é o verdadeiro espírito da filosofia, não o de um quebra cabeças.”
Neste sentido, é fácil perceber por que é que a consultoria filosófica (algo que está a ser fortemente implementado nos países de raiz anglo-saxónica) está a trabalhar lado a lado com a Gestão.

Quais as correntes filosóficas que costuma aplicar à Gestão (ou, pelo menos, as que têm maior aplicação)? De forma muito sucinta, como é que analisa/explica a aplicabilidade dessas correntes à Gestão?
Creio que esta questão seria mais facilmente respondida por um gestor do que por uma professora de Pensamento Crítico (e outras filosofices). De qualquer modo, e porque a Gestão de Empresas é um saber bastante recente, os filósofos sempre se preocuparam mais com a sua área-mãe, a Economia. E, nesta área, surgem inevitavelmente nomes como:
• Desde logo, ARISTÓTELES (384 a.C.-322 a.C.) que, com o contributo que deu à lógica e à argumentação, erigiu todo o background teórico necessário a qualquer profissional que, como o gestor, age tendo em vista a mudança, o ajuste ou reajuste, ou mesmo a micro-revolução. Mas, para se inteirar destes factos, não há fonte melhor do que o livro do Dr. Paulo Moura, PERSUACÇÃO – O QUE NÃO SE APRENDE NOS CURSOS DE GESTÃO.
• ADAM SMITH (1723-1790), que defendia que a iniciativa privada deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental, mesmo porque “o mercador ou comerciante, movido apenas pelo seu próprio interesse egoísta (self-interest), é levado por uma mão invisível a promover algo que nunca fez parte do interesse dele: o bem-estar da sociedade”;
• DAVID RICARDO (1772-1823), que se debruça sobre temas como a teoria do valor-trabalho, as relações entre o lucro e os salários ou o comércio internacional;
• JOHN STUART MILL (1806-1873), cuja teoria utilitarista (a acção moral é aquela que provoca a maior felicidade ao maior conjunto de pessoas) pode ser aplicada à Gestão como a muitas outras áreas do saber;
• JOHN MAYNARD KEYNES (1883-1946), defensor do Estado intervencionista e considerado o pai da macroeconomia moderna (pelo que os seus estudos não serão tão directamente pertinentes para a Gestão de Empresas), fundamenta ainda hoje grande parte dos planos económicos traçados pelas nações ocidentais.
• JOHN RAWLS (1924-2002), cuja teoria corresponde a uma reacção ao utilitarismo clássico (de J. Stuart Mill), que defendia que se uma acção maximiza a felicidade, não importa se a felicidade é distribuída de maneira igual ou desigual. Ora Rawls parte de algo muito diferente: todos os bens sociais primários (liberdades, oportunidades, riqueza, rendimento e as bases sociais da auto-estima) devem ser distribuídos de maneira igual, a menos que uma distribuição desigual de alguns ou de todos estes bens beneficie os menos favorecidos. De resto, em cada um dos princípios rawlsianos mantém-se a ideia de distribuição justa: assim, uma desigualdade de liberdade, oportunidade ou rendimento será permitida se beneficiar os menos favorecidos.
Todas estas teorias filosófico-económicas (sem demérito para muitas outras) podem, em maior ou menor grau, ser aplicadas na Gestão de Empresas. Contudo, crê-se, com Paulo P. de Moura, que o maior e mais profícuo contributo da Filosofia, para a área da Gestão, prende-se justamente com a teoria da argumentação, com a lógica informal, com a arte de convencer, para mudar — a que poderíamos adir reflexões sobre ética ou, naturalmente, a actividade de um consultor filosófico ou filósofo de empresa.

O Paulo Moura falou-me no conceito de “consultoria filosófica” e disse-me para falar consigo sobre este tema. No que consiste? Como se procede?
Estou convicta de que, a curto ou médio prazo (embora não necessariamente nos países do Sul da Europa, ainda agarrados aos modelos tradicionais de gestão, quase familiar, e por isso avessos à evolução empresarial tal como tem vindo a acontecer nos países do Norte da Europa e Estados Unidos da América), o filósofo de empresa (ou consultor filosófico) será um colaborador permanente e de suprema importância nas organizações do século XXI, “com lugar reservado no parque de estacionamento da empresa”, no dizer de Lou Marinoff (MAIS PLATÃO, MENOS PROZAC, Ed. Presença, 2002).
Apesar de não se tratar de um fenómeno novo (basta pensar na tradição filosófica que remonta à Antiguidade Grega e na praxis de autores como Sócrates, Platão e Aristóteles ou todo o movimento sofista), a verdade é que é difícil pensar numa filosofia prática, empresarial, quando o que temos em mente é o academismo circunscrito a que esta área do saber se votou. Mas a verdade é que, para os gregos antigos, a filosofia não era algo apartado da vida; pelo contrário, tratava-se de um modo de vida que buscava o bem, a justiça, a verdade, a autenticidade e outros valores determinantes. Deste modo, a filosofia não começou por ser (nem se quedava em ser) um puro exercício intelectual mas antes um modo de transformar modos de ser, de actuar e de ver o mundo.
Ora é justamente nesta concepção que radica, em última análise, a pedra de toque do que é, hoje, a consultoria filosófica. Esta, assumidamente multifacetada, é uma actividade que não só fornece a análise lógica de um assunto ou problema em particular como, mais ainda, explora a relação daquele assunto ou problema com todo o vastíssimo sistema de crenças e valores que norteiam o comportamento humano.
É a capacidade de “dar um passo atrás”, de ver o problema na sua universalidade e, depois, de o decompor e de o analisar radicalmente (no sentido de descer à sua raiz) que constituirá uma mais-valia determinante numa empresa ou em qualquer organização.
A consultoria filosófica é já considerada como uma actividade séria: há filósofos a trabalhar como consultores para governos, indústrias e profissões, proporcionando serviços que visam a previsão e resolução de conflitos entre princípios morais e códigos de conduta profissionais ou, mais frequentemente, a relação entre princípios éticos abstractos e exercícios concretos de ética. E isto reveste-se de suma importância numa era em que, se a empresa actuar de acordo com princípios éticos, os prejuízos financeiros (decorrentes de indemnizações por danos éticos, por exemplo) poderão ser significativamente reduzidos. Por outro lado, é por demais evidente que as organizações íntegras funcionam melhor do que as que têm vícios. Também é verdade que todos sabemos que é possível gerir um negócio lucrativo sem qualquer ética; mas os que assim procedem estão permanentemente em alerta, temendo a polícia ou qualquer outra entidade reguladora, com medo de sofrer represálias e de terem de prestar contas pelos seus actos. Aplicar princípios éticos é muito mais vantajoso para o ser humano enquanto pessoa e enquanto homem ou mulher de negócios.
O consultor filosófico ou filósofo de empresa a tempo inteiro poderá ainda aconselhar os trabalhadores na resolução de problemas que interferem com o desempenho das suas tarefas (o que nada tem que ver com a acção de um psicólogo), animar reuniões de trabalho no sentido de melhorar as performances de fornecedores e gestores e, ainda, actuar junto dos mais elevados níveis da direcção para melhorar as dinâmicas empresariais.
Todas estas actividades, de cariz claramente filosófico, são cruciais para se tirar mais e melhor partido do trabalho e da vida — e qualquer delas terá de ser levada a cabo por indivíduos formados filosoficamente.

Falta pensamento crítico na Gestão? Tem exemplo práticos que possa dar?
Falta pensamento crítico ao ser humano em geral; logo, também os gestores carecerão dele. O pensamento crítico que o espírito filosófico proporciona é, ou deveria ser, transversal a todas as áreas do conhecimento, isto é: mal estará a humanidade no dia em que só quem for detentor de uma licenciatura em Filosofia (mesmo porque nem todos os que passam pelo curso superior são dotados de pensamento crítico) possui a autonomia, a inquietude e a angústia que o pensamento filosófico produz em quem o vive.
Defendo que o ser humano do século XXI está demasiado preocupado em contrariar o stress, a ansiedade, a insatisfação. Para tal, procura conforto espiritual e físico nas religiões e práticas desportivas que os levam à meditação, tornando-se pessoas mais calmas, menos combativas, menos críticas. E o mal radica justamente aqui: o ser humano deve querer sentir-se acordado, atento, vivo. E se o fizer, efectivamente, é inevitável que se sinta angustiado, desconfortável, inconformado, porque se depara com injustiças, com questões para as quais (ainda) não há resposta, com o mal, com a imperfeição. É daqui que nasce o pensamento crítico que deverá levar (se pretendermos, como eu defendo que se deve pretender) à mudança prática de situações que desejamos diferentes. Identificar o que está errado é fácil; empreender toda uma estrutura de raciocínio que nos leva do erro à sua superação é difícil, dá trabalho, é uma maçada: há que desconstruir o problema, dividi-lo em sub-problemas e atacar cada um de per se, no sentido de compreender o todo e solucioná-lo. Não é algo imediato, nao há fast philosophy. Mas só assim caminharemos no sentido de formar uma humanidade que sabe quem é, o que faz e porque age como age.
Do mesmo modo, um gestor que use da mesma atitude crítica saberá lidar com recursos, pessoas e bens de um modo cuidado, fundamentado e, sobretudo bem estruturado, porque analítico e assente num raciocínio consequente.

Pode indicar algumas máximas dos filósofos antigos que tenham grande aplicação no mundo das empresas e dos gestores? Que lições têm estes filósofos a dar aos gestores?
Qualquer das respostas anteriores poderá caber nesta última questão. Mais do que máximas ou aforismos, o que a Filosofia tem a dar à Gestão é uma praxis, um modo de estar e de agir no mundo empresarial, que vai desde a resolução teórica de problemas à (re)organização estrutural ou valorativa de uma organização.

Quem fala assim, pode ter câimbras mas não é gago!

«Lições (úteis) de filosofia para executivos»

A «Exame» nº 260 (Dezembro/2010) publicou um artigo que teve a minha colaboração, bem como da minha amiga Dra. Ana Andrade, professora de Pensamento Crítico da Universidade Católica do Porto.
Clicando na imagem, acede a esse artigo, em formato pdf:

quinta-feira, novembro 18, 2010

Uma pequena/grande lição de fiscalidade

António Manuel Ferreira Martins é actualmente professor auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC), com nomeação definitiva desde 2003.
É Licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, e realizou doutoramento em Gestão de Empresas com Especialidade de Contabilidade e Finanças Empresariais, pela Universidade de Coimbra, com uma dissertação intitulada “A fiscalidade e o financiamento das empresas” em 1999.
Neste video para a rede UC, recomenda um livro sobre fiscalidade:

Um momento na FEUC

Uma vez, na faculdade, o nosso colega Chico Azevedo, mostrou-nos os conhecimentos que tinha de latim. Ia-nos dizendo umas frases, explicando-nas.
No dia seguinte, estávamos no bar (do sr. Ferreira) e eu desafiei o Chico, numa roda de colegas:
- Ó Chico, vê se sabes o que isto quer dizer: Carmus retendictus funicularae est. [não terá sido isto mas foi algo a soar ao mesmo]
O Chico confessou que desconhecia o significado. E eu lá tive que lhe explicar:
- Quer dizer que eu não percebo nada de latim!

terça-feira, novembro 16, 2010

Jubilação de Boaventura de Sousa Santos

Comunicado da FEUC ontem:
Boaventura de Sousa Santos
"Boaventura de Sousa Santos completa hoje, 15 de Novembro, 70 anos e este é, por isso, o dia da sua jubilação como Professor Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Primeiro professor doutorado da FEUC, foi, em 1973, um dos fundadores desta casa. Além disso, foi indiscutivelmente um dos que mais contribuíram para que a FEUC se tornasse na instituição que hoje é.
Os méritos de Boaventura de Sousa Santos são, antes de tudo, os de um grande cientista social, reconhecido nacional e internacionalmente, e cuja influência na primeira linha dos desenvolvimentos das ciências nacionais se consolidou ao longo das última décadas, não parando de aumentar.
Ao assinalar aqui, desta forma absolutamente singela, a data de 15 de Novembro de 2010 quero apenas sublinhar o enorme significado de Boaventura de Sousa Santos ser professor da FEUC e, principalmente, afirmar que todos contamos com ele para continuar a ser, como decano que até agora foi, o primeiro de todos nós.
Coimbra, 15 de Novembro de 2010
José Joaquim Dinis Reis
Director da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra"

A malta do tempo dos galinheiros manda um abraço ao professor que fazia sempre encher o pavilhão C para o ouvir.

É notícia hoje no Diário de Coimbra.

sexta-feira, outubro 29, 2010

Eu sei, Diogo, eu devia ser adepto da mudança...

... mas preferia que estivessem quietinhos com as horas!
Quem concorda comigo decerto assina e divulga esta petição, que quero apresentar à Assembleia da República com pelo menos 4.000 assinaturas (para ser obrigatoriamente agendada para apreciação em Plenário da Assembleia da República): «Não à mudança de hora».

Consulta e assina a petição

Para quem quiser divulgar esta petição na sua página, há «banners» disponíveis aqui.

sábado, outubro 09, 2010

O Duarte Nuno alterou os contactos

"Olá Paulo,
Espero que esteja tudo bem contigo.
Actualizo informação de contacto:
Direcção postal - Rua António Jardim , 24 , R/C , Dto - 3000-035 COIMBRA
Direcção electrónica - nunorpessoa@gmail.com
Telemóvel - 917201801
Telefone fixo - 239 716 494 / 231 422 263
Não trabalho mais na Tupai, estando actualmente sem emprego.
Abraço,
Nuno Pessoa"

Boa sorte, Duarte Nuno!
Já actualizei o ficheiro de contactos, ali ao lado esquerdo.

segunda-feira, setembro 13, 2010

Mensagem do Carlos São Martinho para a malta

"Olá, pessoal

As minhas desculpas por não ter dado notícias até agora.
Começo por agradecer as inúmeras mensagens de apoio que recebi.
Felizmente as coisas estão a correr bem. No meio do azar, acabei por ter sorte dado a rapidez e a qualidade da intervenção. Mas para susto chegou. E para mudar alguns comportamentos de vida também...
Vou fazer exames na próxima semana e espero que confirmem a sensação que eu próprio tenho da minha recuperação.
Um abraço enorme para todos e até qualquer dia... que espero seja em breve!

Carlos São Martinho"

terça-feira, setembro 07, 2010

Internacionalização das empresas segundo o CEC

Diversos programas e redes europeias ajudam a exportar o tecido empresarial da região Centro. O nosso colega José Couto, presidente do Conselho Empresarial do Centro (CEC), é amigo e dá pistas neste artigo do «Diário as Beiras» de hoje.

terça-feira, agosto 10, 2010

O Diogo não está no moinho?!

Quem escrever por estes dias para o e-mail do nosso colega Diogo, recebe uma simpática resposta automática bilingue:

"Estarei ausente até ao próximo dia 23 de Agosto, para qualquer assunto contactar Nuno Inácio : nuno.inacio@altri.pt
Presently I am not at the mill, I will be back on August, 23st."

Coitado de quem só fala inglês, que fica sem saber a quem enviar mensagens na ausência do Dioguito. O Nuno Inácio só deve falar português...
Também não vou brincar com o 23st, que deveria ser 23rd.
O que me deixa curioso é o enigmático "Presently I am not at the mill". "Mill" é moinho; azenha. Se for "paper mill", aí sim, é uma fábrica de papel. Também pode referir-se a uma máquina de moer (e o que são os patrões e os chefes?) mas o que eu acho mesmo é que o Dioguito está a dizer-nos que, decerto com muita pena sua, vai dar descanso durante estes dias à leitura da obra de John Stuart Mill. Being so...
______________________________
Ao abrigo do direito de resposta previsto no artigo 24º da Lei nº 2/99 (Lei de Imprensa):

"Exmº Senhor Administrador (de empresas, sites com conteúdo mais ou menos explícito - a que o meu Firewall e outros protectivos não me deixam aceder - e provedor do FEUC - curso 79-83, mais ano menos ano).

Como habitualmente tem V/ Exa. razão nos reparos que me faz. Espero que compreenda que quando estamos para ir de férias, se o Português já não é grande coisa, então outra língua, upa…upa…; mas, com um bocadito de sorte, deve haver aí algures um acordo ortográfico que me dê razão.
Espero que V/ Exa. me perdoe um pequeno reparo, quando diz paper mill deve estar a referir-se ao meu caro colega Luis Silva, esse sim um grande papeleiro, veja lá que é o maior da Europa e, quiçá, do mundo. No meu caso, e todos os seus reparos estão correctos, somos uma singela pulp mill.

Este vosso servo.
ABDN
Diogo
(18 de Agosto de 2010)"

segunda-feira, agosto 09, 2010

domingo, agosto 08, 2010

Tenho um palpite...

... que, se eu arranjasse uma assistente jeitosa, o Jorge Catarino avançaria com uma parceria comigo para a instalação da minha colecção de arte erótica...


Diário de Coimbra - 2010-08-07 - parte da notícia



A parceria

quinta-feira, julho 29, 2010

Ó Carlos São Martinho, pregaste-nos um susto!

Desde sempre o «Jornal do Fundão» me faz companhia e dá as boas e más notícias do lado de trás da Serra.
No JF desta semana (dia 29) fiquei surpreendido por esta notícia. Mas contente por saber que o nosso Carlitos está em casa e a recuperar. Com os miminhos da família, está como quer.
Um grande abraço, Carlitos!




A notícia

(clicar para ampliar)

quarta-feira, julho 28, 2010

A Laura mandou-nos uma foto recente dela

"Olá Paulo
De todas as fotos dos nossos colegas que me enviaste, apenas tu estás parecido com o que me lembro. Eras um palito e agora estás «mais composto». Todos os outros estão irreconhecíveis. Até fico parva como os anos nos alteram.
Ora bem, e assim sendo, comigo deve ter acontecido o mesmo e todos dirão o mesmo. Aqui vai uma foto deste ano. Agora tenho de usar óculos, mas apenas há cerca de 2 anos.
Um bj.
Laura Costa"


Tu estás a mesma Laurita.


Prefiro mil vezes o Jorge Catarino calminho...



Notícia do jornal «as Beiras» de 2010-07-28

sábado, julho 03, 2010

O Carlos São Martinho levou a malta (sim, sim, também o Levi Malta) à Assembleia da República

Quando tivemos o almoço de curso na FEUC, em Maio, o Carlos São Martinho, deputado da Nação, convidou-nos a visitar a Assembleia da República no dia 1 de Julho de 2010.
Responderam 21 à chamada (colegas e alguns filhotes). Destes, só não puderam comparecer a Maria (filha da Paula), por ter um exame no dia seguinte e o Carlos Sousa, que estava no Algarve e perdeu o comboio (nunca entendi como se pode perder uma coisa tão grande).
E aqui fica a minha reportagem:


O Mário Rui, em traje protocolar, preparadinho para irmos para a capital.



O Carlos São Martinho veio ter connosco, depois de uma reunião. Aqui, em conversa com o Levi. Em primeiro plano, os filhos do Maia (Pedro e João) e as minhas filhas (Joana e Mariana).



O Maia e o Jorge «Malinowsky» juntam-se à conversa. Lá atrás, o Mário Nobre e um amigo do Levi.



O Carlos Carvalho e o mulherio: a Inês (filha da Madalena) e a própria, a Catarina (filha da Agostinha) e a outra própria e a Paula, que foi a única moçoila que foi sem a mãe. Lá atrás, o Mário Rui devia estar a tentar alugar uma gravata.



Foto de grupo tirada por um deputado do PCP que ia a passar. Por identificar, só o segundo à esquerda, de pé: o António Sanganha. Ah! E o gajo da camisa branca e sem gravata (por solidariedade com o Mário Rui): eu.



Na ala nova da Assembleia, junto à entrada dos gabinetes dos deputados.



O gabinete do Carlos São Martinho.



Na mesa do restaurante, a vista de um dos topos.



A vista do outro topo.



Não era para pôr aqui esta foto da minha filha Joana, mas assim dá para ver uma pessoa que estava a almoçar no restaurante: Mota Amaral (por sinal, muito simpático).



A Joana e a Mariana com as identificações de "visitantes".



As louças, os talheres e os copos eram muito bonitos.



A malta nova. Recordando (da esquerda para a direita): Mariana e Joana (minhas filhas), Pedro e João (filhos do extraordinário Maia, que escolheu muito bem o vinho mas os 14º sentiram-se depois, quando fomos para o plenário), Inês (filha da Madalena) e Catarina (filha da Agostinha), que assegurava ter 15 anos mas eu não dava menos de 15,5.



Vista do terraço do restaurante: a parte lateral do edifício da Assembleia da república.



No terraço, depois do almoço, à conversa com deputados. O Carlos São Martinho está com o Miguel Macedo, líder da bancada do PSD.



A malta nova, sem deputados.



A caminho do plenário, onde acompanhámos na íntegra a discussão e votação (chumbo para tudo) de seis propostas de lei do Bloco de Esquerda sobre medicamentos genéricos.



Ó Jorge, quero ver quando me mandas as fotos, pá!



A ala dos engravatados (com dois batoteiros).



As moças. A Paula (segunda do lado direito) é a mais novita de todas.



Na falta de um busto decente da República (com pelo menos uma mamoca de fora) tirámos a foto de grupo aqui, no Salão Nobre.



A escadaria de São Bento, vista lá de cima.



Os passos perdidos. Depois disto, entrámos nas galerias para assistir ao plenário e não pudemos tirar fotos. Que pena. Havia lá umas deputadas que mereciam ser fotografadas...



À saída, bem pedimos o NIB do Carlos São Martinho mas ele deve ter desconfiado e não no-lo deu.



O Maia a tentar vender a revista «Cais» ao mulherio.



A Madalena convidou-nos a ir tomar umas bebidas ao bar «o Século» na rua do mesmo, que é dela e do marido. Lá fomos, escoltados de moto pelo Carlos Carvalho.



Não tenho fotos do bar mas recomendo. É um espaço muito agradável, no início do Bairro Alto, com este largo que é um mimo.



Quem não foi, não sabe o que perdeu.


Bem hajas, Carlos São Martinho!

Nota: para quem não esteja habituado a estas coisas chamadas blogs, basta clicar com o rato em cada imagem e essa imagem abre maiorzinha. De nada.