sexta-feira, maio 13, 2005

E CHEGAMOS A 1984...


Um Poema dedicado pelo nosso querido José Carlos ao grandioso Maia:
Na Faculdade apareceu
Há anos um estudante
Seu coração estremeceu
Ao fazê-la sua amante

Este estudante o Maia
Ficar quieto é que não pode,
A Faculdade desmaia
ao olhar o seu bigode.

O namoro começa então
O Maia e a Faculdade
Pedindo primeiro a mão
À mãe Universidade

Mas o Maia não afina
E foge dela ligeiro
E logo também engana
O pai, D. João Terceiro

Como a ela não se amarra
Foge então para a Democrática
Pensa logo numa farra
E numa vida mais prática!

Quando nas aulas precisa
Embrulha-se então na capa
Porque se vem de camisa
De certeza que não escapa!

A Faculdade chorosa
Lentamente apaga a chama
Como o botão duma rosa
Do alto da torre clama

Ó Maia meu traiçoeiro
O estudante meu "ladrão"
Levas com um marmeleiro
Porque me dói com a mão!

Mas o Maia logo a trocou
Com rapidez e urgência
A ela não mais ligou
E logo se amanhou
C'um copo na Deligência!

Ele já está na boémia
Isto é qu'é um canário!
Sonha já com a Noémia...
Dou-lhe um "valor extarordinário"!

3 comentários:

  1. Isabel, não uso chapéu mas tiro-to!
    Se não fosses tu, isto tinha sido «a aventura do cavaleiro solitário».
    Amanhã lá estaremos, no robalo ao sal. 22, já que o Ramiro e o Duarte Nuno tinham-se inscrito mas não poderão ir.

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  2. Paulo, foi para mim um privilégio poder participar neste revivalismo. Espero que seja para perdurar independentemente dos ventos e marés.

    Beijoca

    I. Sá

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  3. Vai perdurar, claro. Assim eu tenha livros para vender ;-)

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