Vocês leram a revista «Visão» desta semana (de 22 de Janeiro)?
Um artigo fala das «Escolas de Poder». E refere o que nós sabemos por experiência própria:
"(...) os problemas dos portugueses (desemprego, nível de vida, défice) são, cada vez mais, económicos. Os economistas passaram a ser uma classe em ascenção na política. Em especial os que estão ligados à Universidade Católica. (...) a influência da universidade da Igreja, recentemente nomeada uma das 50 melhores business schools da Europa, está a crescer".
Já me envolvi em algumas discussões com colegas formados por outras escolas que menosprezavam a formação dada em Coimbra na FEUC. O diálogo mais delicioso, que me lembre, foi com um camarada de tropa, licenciado em Economia pela Universidade do Porto. Dizia-me ele:
- É muito mais difícil tirar boas notas no Porto do que em Coimbra. No meu curso, a melhor média foi de 16, de uma aluna que era fora de série.
- És capaz de ter razão - disse-lhe eu - só que no meu curso a média mais alta foi de 15. Por acaso foi a minha média. Mas claramente eu não sou fora de série.
E, vinte e cinco anos depois de ter terminado o curso de Economia na FEUC, continuo a preferir, de longe, as «escolas de fazer» às escolas de poder».
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