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Um tal mestre Domingos
Mestre na arte da olaria,
De qualquer barro fazia
As obras de arte mais belas.
Panelas, potes, moringas
Mas sobretudo panelas
tão fortes e tão resistentes
Que as não podiam quebrar
Os pontapés mais valentes.
Levantava-as o oleiro ao ar
Largava-as depois da mão
Mesmo na lage mais dura
E levantava-as do chão
Sem uma beliscadura.
De tal sorte que os fregueses
Que iam levar-lhe o dinheiro
E se juntavam às vezes
Na loja do mestre oleiro
Diziam todos à uma,
É um grande paneleiro
Não há dúvida nenhuma
Ramada Curto
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