segunda-feira, junho 13, 2005

Até Sempre


Nada podeis contra o amor,
Contra a cor da folhagem,
Contra a carícia da espuma,
Contra a luz, nada podeis.

Podeis dar-nos a morte,
A mais vil, isso pode
E é tão pouco!


(Eugénio de Andrade)

1 comentário:

  1. Grande Eugénio de Andrade...

    Respiro o teu corpo:
    sabe a lua-de-água
    ao amanhecer,
    sabe a cal molhada,
    sabe a luz mordida,
    sabe a brisa nua,
    ao sangue dos rios,
    sabe a rosa louca,
    ao cair da noite
    sabe a pedra amarga,
    sabe à minha boca.

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