Foto - Diário de Coimbra / Bela Coutinho
Notícia de hoje do Diário de Coimbra:
"Chegou ontem ao fim, o «filme» da vida de José Poeta, um economista figueirense, cidadão activo no que à cultura diz respeito, apaixonado pelo cinema e coleccionador de material sobre a Sétima Arte. Aos 47 anos, foi traído pelo coração.
Fechou-se ontem o ciclo da vida para o figueirense José Poeta, um homem dedicado à cultura, que esteve ligado ao Festival de Cinema da Figueira, ao Cineclube, à Assembleia Figueirense e ao Caras Direitas (era membro da Comissão Executiva do Centenário), colaborou com a rádio e jornais locais, entre outras actividades. Mas o que mais o diferenciava era a sua paixão pela Sétima Arte, reunindo em sua casa, nas últimas décadas, um espólio valiosíssimo sobre cinema (...).
Aos 47 anos de idade, José Poeta foi surpreendido pela morte, no silêncio da noite, tendo o seu corpo sido encontrado de madrugada já sem vida, no sótão da sua residência, o local onde passava grande parte do tempo e onde guardava centenas de livros e revistas sobre cinema, catálogos de festivais, milhares de programas de salas de espectáculos, entre muito outro espólio. (...) O delegado regional da Cultura do Centro reagiu a esta perda, evocando o «cidadão activo (...) sempre discreto, por vezes demasiado discreto» (...)"
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